Artigos sobre João Estêvão
“A falta de consenso político é um travão ao desenvolvimento”
O economista João Estêvão esteve no Sal, a participar no Ciclo de Conferências sobre os 50 anos da Independência de Cabo Verde, onde apresentou o tema Desenvolvimento Sustentável da Economia e Inclusão Social: desafios e perspetivas e fez uma leitura comparada da evolução de Cabo Verde e de uma amostra de Pequenos Estados Insulares, assim como explicou o desempenho da economia cabo-verdiana e os desafios que se colocam. Entre os destaques, a incapacidade que o país tem de criar um mercado interno, a diferença de rendimento por habitante entre Cabo Verde – muito atrasado – e os outros estados insulares e, acima de tudo, a falta de uma política que una todos os actores.
Edição 1192
Destaque de manchete, nesta edição do Expresso das Ilhas, para o início de mais um ano parlamentar.
Edição 1153
Na edição desta semana o Expresso das Ilhas lança um olhar sobre o que pode vir a ser o ano que agora começa ao entrevistar Jacintos Santos, ex-presidente da Câmara Municipal da Praia, o economista João Estêvão e o embaixador Fernando Whanon.
"A Peste Branca” estreia hoje no palco 1 do Mindelact
A peça “A Peste Branca”, do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo, estreia hoje no Palco 1 da 28ª edição do Festival Internacional de Teatro do Mindelo (Mindelact), que decorre desde a última sexta-feira. O espectáculo marca o regresso do actor Manuel Estevão aos palcos cabo-verdianos, para celebrar 50 anos de carreira.
Para além das remessas
O debate sobre a contribuição das diásporas para o financiamento e desenvolvimento económico dos países de origem já tem anos, mas voltou à actualidade por causa da pandemia e das crises que se seguiram. Em Cabo Verde, o tema tem sido recorrente e ganhou um novo estatuto com a proposta, por parte do governo, do Plano Estratégico das Comunidades. A importância desta questão levou a Tertúlia Nôs e Nôs Terra a organizar um Colóquio sobre a “Participação da Diáspora no Desenvolvimento de Cabo Verde”, que será realizado no próximo dia 9 de Julho, porque, sublinham, a discussão continua a ser marcada pela centralidade da dimensão financeira.
João Estêvão: “A reconversão da dívida é um mecanismo importante, mas não é, necessariamente, o mais prioritário”
Os efeitos imediatos da pandemia que o mundo atravessa e a adopção de políticas para agir contra esses efeitos aumentaram as necessidades de liquidez para enfrentar esta fase de emergência. No caso dos países com elevado nível de endividamento, a situação levou ao agravamento do peso da dívida externa, o que coloca em perigo, não só as possibilidades de uma recuperação rápida, como a capacidade de construir melhores condições para sustentar a transformação produtiva necessária, o crescimento económico e a construção de um futuro melhor. A situação actual leva à procura de mecanismos diferentes e para uma nova agenda de financiamento do desenvolvimento e para a gestão da dívida. O Expresso das Ilhas falou com o economista e investigador João Estêvão sobre estes instrumentos que permitem que partes da dívida externa de um país em desenvolvimento sejam perdoadas, em troca de compromissos de investimento
A reconversão que luta contra as alterações climáticas
Quando um governo precisa de direccionar grande parte dos recursos para a melhoria dos padrões básicos de vida, como acontece com a maioria dos países em desenvolvimento, alguma degradação ambiental é inevitável. As trocas de dívida por natureza são mecanismos financeiros que permitem que partes da dívida externa de um país em desenvolvimento sejam perdoadas, em troca de compromissos de investimento na conservação da biodiversidade e medidas de política ambiental. A crise financeira global, devido à pandemia da COVID-19, cria uma oportunidade única para a reestruturação da dívida pondo o foco na preservação ambiental e na resiliência climática.
Cabo Verde poderia canalizar remessas para o mercado de capitais - Economista João Estêvão
O economista João Estêvão defendeu hoje à Lusa a importância das remessas para a economia de Cabo Verde e considerou que o Estado podia fomentar a canalização dessas verbas para os mercados de capitais internos.
Diáspora quer ter mais peso nas eleições presidenciais
Para já, pretende-se lançar o debate. Depois, quer-se uma eventual decisão sobre duas questões: a eliminação da quota de um quinto atribuída à contabilização dos votos resultantes da participação da diáspora na eleição do Presidente da República e o pleno reconhecimento do direito à apresentação de candidatura ao cargo de Presidente da República por parte de cidadão cabo-verdiano emigrante, nos mesmos termos em que é reconhecido ao cidadão residente, ainda que portador de uma cidadania do país de acolhimento.
Os caminhos para a diversificação económica em Cabo Verde
A diversificação da economia nacional é um dos pontos centrais da estratégia pós-pandemia para regressar aos trilhos do crescimento. Ainda há dias, os três partidos com assento parlamentar, MpD, PAICV e UCID, numa rara unanimidade, defenderam a diversificação, no debate na Assembleia Nacional. O economista e investigador cabo-verdiano João Estêvão ajuda-nos a perceber o futuro percurso do país.
João Estêvão: “O conhecimento da história económica faz-me duvidar de um crescimento mais ético e inclusivo nos tempos mais próximos”
João Estêvão, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, sublinha que esta é uma crise que gera, imediatamente, consequências económicas profundas. Como explica o especialista em economia e política do desenvolvimento, a pandemia coloca, de imediato, a necessidade de acções rápidas para reduzir a propagação do vírus e manter as pessoas tão saudáveis e seguras quanto possível.
A resposta à crise e o futuro da economia
Os próximos tempos vão evoluir de acordo com uma simples premissa: com Covid ou sem Covid. A evolução da economia dependerá do ressurgimento, ou não, da pandemia. No relatório mensal de Junho, a OCDE avança dois cenários. Se os contágios regressarem, a economia mundial pode ter uma contração de 7,6%, se as infecções continuarem contidas, a perda será de 6%. Cabo Verde não foge ao panorama global, o PIB, segundo a Fitch, pode ter uma queda de 14% e a dívida pública vai disparar, segundo o ministro das finanças, para os 150%. Para uma análise ao presente e uma, difícil, projecção do futuro, o Expresso das Ilhas falou com os economistas Carlos Burgo, João Estêvão e Jonuel Gonçalves.
2019: Não à regionalização, sim à paridade
2019 foi um ano de novidades e reeleições, de privatizações e do reconhecimento das vítimas de tortura no regime do Partido Único, da travagem da regionalização e do surgimento de frases que ficaram no ouvido. Novas leis e novos organismos marcam também o ano que agora termina. Ah! E houve ainda o pénis da discórdia.
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