Em nota à imprensa, a OEI salienta que o Programa de Mobilidade Académica Paulo Freire - PALOP é "um projecto-piloto inovador inspirado no modelo europeu" - o Erasmus - que vai permitir "a circulação de estudantes entre instituições do ensino superior e portuguesas, com reconhecimento curricular pelas escolas de origem".
"O programa está a ser dinamizado pelo escritório da OEI em Portugal [em Lisboa] e serve a parceria com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)", refere o comunicado, acrescentando que os estudantes "são originários do Instituto Superior de Educação de Huíla, de Angola, da Universidade de Cabo Verde, da Escola Nacional Superior Tcho Tê, da Guiné-Bissau, da Universidade Pedagógica de Moçambique e da Universidade de São Tomé e Príncipe".
A OEI explica que os estudantes "foram acolhidos para frequentar um semestre em regime de mobilidade nas Universidades de Lisboa (Instituto da Educação e Faculdade de Letras) do Porto, do Minho, de Aveiro e nos Institutos Politécnicos de Bragança, Leiria e Beja".
O Programa de Mobilidade Académica Paulo Freire - PALOP foi lançado pela OEI, em 2014, com "o principal objetivo de promover a partilha de conhecimentos de estudantes de graduação ou pós-graduação em formações conducentes à profissão docente".
A sessão do programa de mobilidade académica para estudantes de ensino superior será apresentado na próxima segunda-feira, na sede da CPLP, com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, do secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, do secretário executivo da CPLP, Francisco Ribeiro Teles, e da diretora da OEI Portugal, Ana Paula Laborinho.