“Se nós olharmos para presença das mulheres enquanto experts nesta matéria, a taxa de penetração e o índice de participação das mulheres são bastante diminutos, e é importante haver um certo equilíbrio de género no que diz respeito à participação das mulheres nas tecnologias de informação e comunicação”, disse.
É neste âmbito, explicou , que a União Internacional das Telecomunicações definiu esta data como sendo o dia que se comemora a presença das mulheres no mundo das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Ainda sobre este evento, Isaías Barreto afirmou que o “objectivo fundamental” é sensibilizar as mulheres, jovens e os profissionais a enveredarem por esta área “tão importante” para o país e, naturalmente, para a economia mundial.
“Nós achamos que as mulheres têm um contributo muito importante a dar”, prosseguiu aquele responsável, citando que hoje em Cabo Verde se está a falar “muito” na equidade e igualdade do género, e que “as tecnologias de comunicação não fogem à regra”.
Mais adiante, Isaías Barreto cita, como exemplo, estudos na África Ocidental que apontam as mulheres como tendo 35% menos oportunidades no sector das tecnologias de informação e comunicação do que os homens.
Por outro, disse que a nível da Europa as mulheres representam apenas 17% de peritos nas áreas das TIC.
“As mulheres também naturalmente têm capacidade têm um potencial muito grande e podem dar um contributo ainda maior para este sector”, afirmou.
Finalizando, o PCA da ARME enfatizou que neste encontro há um painel constituído por várias mulheres “profissionais” que têm dado contributo “valioso”. No entanto, reforçou, se se olhar para os números são a conclusão é que estes são “bastante diminutos” e é necessário aumentar a participação das mulheres neste sector.