Segundo uma nota do Instituto do Património Cultural, esta obra foi editada no contexto das celebrações dos 50 anos do encerramento do Campo do Tarrafal e dos 50 anos do 25 de Abril.
A obra, conforme a mesma fonte, oferece uma profunda reflexão sobre o impacto histórico e humano desse período, destacando sua relevância na história cabo-verdiana e portuguesa.
"Campo de Trabalho de Txon Bom (1961-1974)" é o segundo trabalho da autora, sucedendo "Tarrafal na Memória dos Prisioneiros (1936-1954)", publicado em 2006 e dedicado à fase inicial do campo.
A apresentação do livro estará a cargo do sociólogo Nardi Sousa, e está agendado para esta sexta-feira, 28, às 17h00, no Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde.
Nélida Maria Freire Brito nasceu em Angola, mas é filha de pais cabo-verdianos. Fez os seus estudos superiores na cidade do Porto, na Faculdade de Letras (FLIP) e doutorada em História. Começou a trabalhar desde os seus 21 anos de idade, como docente e até à data tem dedicado a sua vida inteiramente ao ensino deste país. Fez parte dos docentes que deram início a primeira Universidade Pública de Cabo Verde, a Uni-CV.
Além da docência, Nélida Maria Freire Brito dedicou-se a pesquisa de temas contemporâneos e por isso, nos últimos vinte anos dedicou-se ao estudo das memórias de portugueses, angolanos, cabo-verdianos e guineenses que resistiram ao regime Fascista e Colonialista português entre os anos de 1936 a 1074, no Campo do Tarrafal.