A plataforma foi apresentada esta quarta-feira, 2, em São Vicente, pelo director nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD), Irlando Ferreira e contou com a presença do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente.
Segundo o director Nacional de Arte, Artesanato e Design, Irlando Ferreira este sistema vai facilitar o trabalho a nível da gestão e integração dos profissionais deste sector, “uma plataforma que fará conhecer os artesãos e conhecer os seus trabalhos e também poder ampliar a possibilidade de compra e venda de artesanato nacional”.
Além disso, Irlando Ferreira explicou que a plataforma permite gerir cartões do artesão e o selo create in Cabo Verde, porque a partir do selo com código criado qualquer indivíduo que lê esse código pode ir directamente a plataforma ou artesão detentor desse selo.
Para Abraão Vicente, esta plataforma é apenas um exemplo de como só construir um edifício pomposo e moderno não é suficiente para dar consistência ao sector.
“O SIArt é tão importante como toda a obra de reabilitação que estamos a fazer na CNAD, dignificar as profissões, profissionalizar e formalizar perante a sociedade civil, e dar a quem exerce o artesanato e a profissão de artesão o reconhecimento social e profissional ligado à nobreza da profissão que exercem”, indica.
“Esse é apenas um exemplo daquilo que podemos fazer nas artes plásticas, música e outras profissões ligadas ao sector da cultura. Mais uma vez o Centro de Artesanato Arte e Design está um passo à frente mesmo dentro do sector da cultura”, afirma, dizendo que este é um momento simbólico para entendermos como o sector do artesanato está tão à frente a nível do seu processo de modernização e digitalização.
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas afiança que, através desta plataforma estão a criar um processo de recolha de dados com capacidade e instrumento para gerir melhor o sector.
“Saber onde cada artesão está, saber onde é que cada produto é produzido, saber a sua autenticidade e sobretudo criar um nicho que pode ser cultivado apenas pelos artesãos cabo-verdianos, porque se há reclamações nas ilhas mais turísticas de que não temos arte Made in Cabo Verde, esta é uma plataforma que, através do seu processo de informação vai dar garantia aos turistas e nacionais quanto a qualidade do produto produzido”, explica.
Por outro lado, Abraão Vicente disse que esta plataforma vai dar aos investidores a segurança e informações para gerir o sector.