Segundo uma nota enviada, a obra vencedora é prosa trabalhada, "frase curta, paisagens urbanas, no prólogo que é já um trabalho de ficção, ou o início do fingimento, o autor fala depois da morte, como se a narrativa viesse dum além-túmulo sobressaltar-nos".
Nesta edição, o júri decidiu atribuir três menções honrosas: “Entre Lobo e Cão” de Artur Siqueira Brahm, de 28 anos, do Rio Grande, Brasil; “Rios” de Paulo Cesar Ricci Romão, de 34 anos, de São Paulo, Brasil e “Lemas” de José Pessoa, de 62 anos, de Belo Horizonte, Brasil.
Leonardo Costa de Oliveira nasceu em 1983, em Paracambi, no interior do Rio de Janeiro. É geólogo, mestre em análise de bacias sedimentares e doutor em geociências. Foi professor assistente na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) entre 2009 e 2013 e actualmente trabalha como Geofísico na sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro.
Este prémio tem como objectivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos escritores.
Lançado em 2015, este prémio literário distinguiu em 2016 - Era Uma Vez Um Homem, de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa; 2017 - Diário de Cão, de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil;
2018 - Equilíbrio Distante, de Óscar Maldonado, de nacionalidade paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil; 2019 - Praças, de A. Pedro Correia, de nacionalidade portuguesa e natural de Angola; 2020 – O Heterónimo de Pedra, de Henrique Reinaldo Castanheira, de nacionalidade portuguesa.